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Confederação Nacional do Transporte (CNT) divulgou ontem o 15º levantamento que
aponta a situação da malha viária do Brasil. No Rio Grande do Norte, foram
analisados 1.762 quilômetros de rodovias federais e estaduais e constatou-se que
68,2% desses estão em situação regular, ruim ou péssima. A situação é mais grave
nas rodovias sob responsabilidade do Governo do Estado. A entidade sindical
aponta ainda que o Poder Executivo precisa de quase R$ 500 milhões para
recuperar e restaurar os trechos problemáticos. A verba, segundo Demétrio Paulo
Torres, diretor geral do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), não
existe.
O estudo analisou quase que a totalidade
das rodovias federais (BRs) que cortam o RN. Dos 1.500 quilômetros existentes,
foram estudados 1.431. As visitas dos técnicos da CNT, Serviço Social do
Transporte (Sest) e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat),
aconteceram no período de 27 de junho a 4 de agosto deste ano e foram analisados
aspectos como pavimentação, sinalização e geometria das estradas. Também foram
observados 331 quilômetros de rodovias estaduais (RNs). O estudo concluiu que as
piores estradas do Estado são as RNs 079, 233 e 110.